A Petrobrás subiu de 11º para sexto lugar no ranking PFC Energy 50, das maiores empresas de petróleo do mundo, segundo reportagem publicada nesta quarta-feira pelo jornal britânico Financial Times.
"O ranking anual PFC, que deve ser publicado nesta quarta-feira, reforça a percepção de que as companhias internacionais de petróleo estão perdendo acesso aos recursos globais e seus futuros não são tão definidos como o das concorrentes estatais", afirma o jornal.
A empresa com melhores resultados no ano passado foi a Petro-China, cujo valor aumentou em 181%, ultrapassando a ExxonMobil e se tornando a maior empresa de energia segundo os mercados.
"A capitalização da Petro-China no mercado, com base nas ações da Bolsa de Xangai, foi de US$ 723,2 bilhões contra US$ 511 bi da Exxon, cujo preço das ações subiu 22% no ano passado."
O jornal afirma, no entanto, que se for levado em conta o valor das ações da Petro-China no mercado global, a Exxon permanece em primeiro lugar do ranking.
"A Petrobrás, a empresa brasileira com duas grandes descobertas em seu nome nos últimos meses, subiu de 11ª para sexta, com alta de 93% no preço de suas ações, substituindo a Total, que caiu para o oitavo lugar, com apenas 4% de aumento no preço de suas ações."
A Chevron caiu de sétimo para décimo lugar, com alta de 27% no preço de suas ações. A ConocoPhillips não figura mais entre as dez primeiras, tendo caído do nono lugar, no último ranking, para 12º. A ENI caiu de oitavo para 11º.
Segundo a reportagem do Financial Times, Robin West - o presidente da PFC Energy, a consultoria que publica o ranking - disse que "apesar de seus enormes lucros, os mercados de capitais estão dizendo que as companhias internacionais de petróleo têm que oferecer uma nova visão de crescimento".
"As perspectivas para as companhias internacionais de petróleo caíram desde os anos 70, quando elas controlavam 85% das reservas mundiais. Hoje, as companhias nacionais controlam 80% dessas reservas", afirma o jornal.
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